sábado, 28 de fevereiro de 2015

Show: Paul McCartney 2014 / Ringo Starr 2015

Eu sou doida pelos Beatles desde que tinha 5 anos de idade e comecei a amá-los naturalmente depois de ver na TV Globo o filme Yellow Submarine exibido em homenagem ao John Lennon, que havia falecido um ano antes.

Este amor pelos Beatles eu tento passar para as minhas filhas. Elas escutam as músicas (versão original, lógico) desde que nasceram. Sabem algumas partes e cantam junto com a música.

Em 25 de Novembro de 2014, resolvi levar a minha filha mais velha ao show do Paul McCartney no estádio novo do Palmeiras. Diga-se de passagem, um estádio maravilhoso. Fomos de pista premium com um casal de amigos e seu filho que é seis meses  mais velho que a minha filha. Achei por muito tempo que ela, com 4 anos, fosse a criança mais nova no show, mas na saída encontrei uma menina que deveria ter apenas um ano de idade.

Achei que não teria problemas em levar a minha filha ao show do Paul McCartney porque eu sei que é um show para família e ele mesmo diz que no Brasil é onde ele vê fãs mais jovens no seu show. Antes de comprar o ingresso, entrei em contato com a empresa que iria vender os ingressos para saber se realmente minha filha poderia entrar. A resposta era que crianças abaixo de 15 anos somente acompanhadas pelos pais, mas se o juiz decidisse que proibiria a entrada de crianças, eles teriam que cumprir a lei. Nenhum juiz proibiu, graças a Deus.




Às 15 horas já estávamos na fila, na qual conheci pessoas muito simpáticas que me passaram dicas super importantes. O legal foi entrar no Shopping Bourbon e ver a invasão beatlemaníaca lá. Só tinha gente com camiseta dos Beatles. Os portões eram para terem sido abertos às 17h30, mas só foram abertos por volta das 19 horas. Às 17h30 caiu uma chuva super forte, mas como havíamos andado um pouco foi a nossa sorte, pois estávamos antes na esquina da Turiassú com a Pompéia que alagou.

O show começou e nem preciso dizer que foi maravilhoso. Ver o Paul de pertinho é sempre um sonho e ele é sempre muito simpático (Foto que eu bati durante o show). A emoção tomou conta de mim quando começou a tocar All My Loving e eu estava com a minha filha no colo. Algo que eu quero sempre, mandar todo o meu amor para as minhas filhas. Ver meu ídolo de perto e sentir todo o meu amor indo para elas, e principalmente para a mais velha no meu colo, me fez chorar muito.

No meio do show a minha filha me pediu para ir embora, ela estava muito cansada e não aguentava mais ficar lá. Ela estava o tempo todo no colo. Saímos da muvuca e eu perguntei se poderíamos ficar mais um pouco. Ela concordou, queria ver os fogos do Live and Let Die. Ficamos até o Hey Jude e saímos; a minha filha ama esta música, mas ela já estava dormindo quando começou a tocar.



Quando chegamos à casa da minha mãe para pegar a minha filha mais nova, a mais velha contou que adorou o show, que era muito legal mas tinha muita gente e não parava de chover. No dia seguinte, coitada, ela veio me pedir desculpas por não me ter deixado ver o show inteiro. Eu disse que isso não era um problema, o importante para mim era ela estar bem. E ela completou dizendo que ela havia ouvido eu dizer que teria o show do Ringo Starr no começo de 2015 e queria muito ir. Que ela realmente gostou do show e queria ouvir o Yellow Submarine, uma das músicas preferidas dela. 

O que eu aprendi desta experiência: ela gostou da música, do show, mas como eu pensei que poderia acontecer, o tempo de fila foi demais para ela. Da próxima vez, e terá uma próxima vez, veremos o Paul McCartney de cadeiras, se tiver numerada melhor e irá a família toda.

Atendendo a pedidos, no dia 26 de Fevereiro de 2015 fomos ao show do Ringo Starr no HSBC Brasil, dessa vez sentados. Mesmo sabendo de outras vezes que a pista do show do Ringo não tem empurra-empurra como no show do Paul, seguimos o que aprendemos no show anterior e fomos de cadeiras numeradas e com boa visão para a minha filha. Desta vez foi só a mais velha também, já que a pequena tem apenas 2 anos, mas ela chorou que queria ir junto. Me fez vesti-la com a camiseta do Yellow Submarine como a irmã porque iria ao show.




Chegamos umas 21h e o show começava as 22h, então não precisamos ficar na fila e ela podia ficar sentada até o show começar. Sim, ela era a mais nova no show desta vez. Vi outras crianças, porque o show é para família, mas as crianças deveriam ter por volta de 10 anos. Muita gente se assusta por ela ser pequena e estar lá. 

O show foi muito bom também (foto batida pelo meu marido durante o show). Eu já sabia como era o esquema do show porque fui nas outras vezes que o Ringo Starr veio aqui em São Paulo. Minha filha não curtiu muito as músicas das outras bandas, entendo. Ela conhece as músicas dos Beatles e as solo do Ringo, mas as músicas das outras bandas ela não conhece. Mesmo que eu goste de algumas das outras músicas, elas não fazem parte do nosso repertório musical cotidiano.


A emoção maior foi com o Yellow Submarine mesmo, tocada no meio do show. O Ringo até brincou que se alguém na platéia não conhecesse esta música estava no show errado. Estávamos no lugar certo. Ela estranhou um pouco, porque a música não estava exatamente como no disco, mas estava super feliz cantando junto e depois de outras músicas ela dormiu no meu colo. Me pediu para acordá-la caso tocassem a outra música preferida dela. Estávamos tentando fazer uma campanha para eles tocarem o Octopus's Garden, mas eles nunca tocam. Tinha uma esperança porque o livro infantil que o Ringo lançou em Fevereiro de 2014 estava sendo vendido na loja oficial do show, mas ele sempre segue o setlist dos shows à risca e não tocou.

Quando fomos buscar a minha filha mais nova, ela disse para a minha mãe que gostou muito do show. Que a música estava super mega alta e que ela preferiu o show do Paul McCartney. Entendo... ela conhece mais as músicas do outro show.

Para quem quer levar filho pequeno para shows de rock eu recomendo. Levando sempre em consideração o fato do show ser mais família ou não. Não terei mais esta chance, mas eu gosto muito dos Ramones e não levaria crianças num show assim. A emoção de ouvir quem você admira junto com com quem você ama é muito maior do que cada um destes ingredientes separado. Para mim foi muito gostoso e emocionante.

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